sábado, 30 de julho de 2022

LIMPEZA DO LIXO PLÁSTICO NO LITORAL BRASILEIRO

 Ações voluntárias de limpeza para conscientização e engajamento das comunidades locais

Uso endêmico do plástico no cotidiano atual

A criação do plástico e o desenvolvimento de sua produção no início do século 20 revolucionaram todas as áreas da vida humana, seja na indústria, comércio e serviços, além de mudar radicalmente os hábitos de consumo, por ser leve, econômico, resistente e adaptável aos mais diversos usos. Mas os plásticos não trazem apenas benefícios à humanidade. No século 21, o descarte do material virou um problema ambiental grave, em função do elevado volume desse material e pelo fato de ser de difícil decomposição.

Atualmente, o uso do plástico como embalagem e para outros fins está muito difundido no dia a dia dos consumidores, e grande parte após único uso, como ocorre com as sacolas plásticas, os copos e outros utensílios domésticos de plástico.  

Os detritos plásticos são contaminantes complexos e persistentes, sendo quase indestrutíveis, dividindo-se em partes menores, até mesmo em partículas de escala nanométrica, transformando-se em microplásticos, que podem subsistir nos mais diversos meios, corpos e alimentos, inclusive em águas engarrafadas.

O plástico não é inerentemente nocivo. É uma invenção criada pelo homem que gerou benefícios significativos para a sociedade. Mas, a maneira como indústrias, governos e consumidores lidaram com o plástico e a maneira como a sociedade o converteu em uma conveniência descartável de uso único transformou essa inovação em um desastre ambiental mundial.

 

a) 'NAVIO SOBRE RODAS'' DA SEA SHEPHERD EM SANTOS - Programa Caderno Regional 20/07/2022

25 de jul. de 2022 Marcos Libório 

b) 66ª Ação Voluntária EcoFaxina - Manguezal, Santos 18 de out. de 2016 Instituto EcoFaxina L.M.E.A.

 Presença de lixo plástico nas costas e oceanos

Pelo fato do seu uso massivo no cotidiano das pessoas e da dificuldade em seu descarte, o lixo plástico é onipresente e visível em todos os lugares principalmente nos litorais e oceanos do planeta. No caso do Brasil, praias, mares e mangues estão cada vez mais entulhados de todo tipo de lixo plástico e o seu equacionamento ainda está longe de se alcançado, necessitando para isso de ações integradas e efetivas por parte de todos os atores da sociedade. Entre essas ações destacam-se o trabalho educativo e de conscientização, muitas das quais são implementadas de forma voluntária.

 Ações de limpeza da Shepherd Brasil no litoral brasileiro

A organização internacional Sea Shepherd, dedicada ao combate à poluição dos mares, tem desenvolvido mutirões de limpeza no litoral brasileiro para recolher e encaminhar resíduos para reciclagem e envolver as comunidades no trabalho de combater a poluição ambiental. Em 2021, foram feitos 98 mutirões, envolvendo 700 voluntários que recolheram 7,5 toneladas de lixo nas praias. Parece pouco, mas é importante como esforço de educação e de conscientização e de engajamento de pessoas no sentido de que cada um pode e deve contribuir nesse trabalho em defesa do meio ambiente.

Em abril/2022, a Shepherd Brasil iniciou o projeto Ondas Limpas na Estrada, patrocinado pela Odontoprev, para realizar ações de limpeza em 300 praias ao longo do litoral brasileiro com a ajuda de voluntários, da cidade de Chuí (RS) ao Oiapoque (AP), coordenado por uma equipe de 6 pessoas viajando em ônibus devidamente equipado inclusive para coletar dados sobre os resíduos, com o fim de traçar o perfil dos principais poluentes presentes no litoral e medir a presença de microplásticos.

 Atuação da Ecofaxina no estuário de Santos

Destaca-se ainda o trabalho do Instituto EcoFaxina, fundada por William Schepis em 2008 na cidade de Santos para combater a poluição marinha o descarte de plástico no oceano e a recuperação de áreas degradadas de mangue e a redução de ocupações irregulares em áreas de preservação permanente no estuário de Santos e São Vicente. Para tanto, organiza mensalmente ações voluntárias de recolhimento de lixo nas áreas costeiras que, além da limpeza em si objetiva conscientizar a sociedade sobre a importância de prevenir atitudes que geram a poluição marinha e a necessidade de implementar ações como a coleta seletiva de lixo e a sua reciclagem.

Shoji

sábado, 23 de julho de 2022

ARAQUÉM O FOTOGRÁFO EM DEFESA DA AMAZÔNIA

 As lentes do Araquém retratam o drama das florestas e seus habitantes pela sobrevivência

A Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, se aproxima de seu ponto de irreversibilidade ou de não retorno, ou seja quando  a floresta perde a capacidade de se regenerar por si, como revela um estudo publicado em 07.03.2022 pela revista especializada Nature Climate Change.

Isso decorre da contínua perda da cobertura florestal, por efeito do desmatamento e da queimada, levando o bioma amazônico a se tornar gradualmente um ecossistema mais aberto, como o cerrado ou savana, ou ainda como matas menores e mais secas, o que significaria a morte da Amazônia como imensa floresta úmida, com consequências devastadoras. Isto é, a eventual transformação da bacia amazônica em savana pode gerar série de efeitos preocupantes, tanto regional ou globalmente, a começar pelo aumento significativo de emissões de gás carbônico, acentuando o aquecimento global. Além disso, a floresta amazônica abriga uma variedade única de biodiversidade e influencia fortemente o regime de chuvas em toda a América do Sul por meio da sua enorme capacidade de evapotranspiração e de armazenamento de carbono.  

 

Ref.: Conheça o trabalho do fotógrafo de natureza Araquém Alcântara 27 de set. de 2019  Repórter Eco

Ainda há tempo para salvar a Amazônia?

O tempo para salvar a Amazônia é cada vez mais curto mas para isso é imprescindível reduzir drasticamente o desmatamento, chegando à total cessação o que deve ocorrer até 2030 segundo compromisso do governo brasileiro assumido nos fóruns mundiais sobre meio ambiente, ao mesmo tempo que deve ser feito grande esforço para restaurar as coberturas florestais em áreas já mais fragilizadas.

 

As lentes do Araquém em defesa da biodiversidade brasileira

Entre os maiores defensores da Amazônia e de outros biomas ameaçados como o Pantanal e os Cerrados destaca-se o trabalho do Araquém Alcantara, que por 50 anos completados em 2020, e por meio de suas lentes fotográficas, tem retratado a beleza da floresta, da exuberante vegetação, dos animais e de seus habitantes humanos e a necessidade da salvação dessa rica biodiversidade do risco da sua degradação irreversível.

Araquém é considerado um dos precursores da fotografia de natureza no Brasil, sendo o primeiro fotógrafo a documentar todos os parques nacionais do Brasil. Utilizando a fotografia não somente como expressão plástica mas também como  instrumento de transformação social, Araquém é considerado um dos mais combativos artistas brasileiros em defesa do patrimônio ambiental, atuando na linha de  frente especialmente contra o desmatamento ilegal da Amazônia, ao retratar em suas fotos os horrores da destruição desse bioma.

Entre 1987 e 1998, o fotógrafo percorreu todos os parques nacionais brasileiros, tendo esse trabalho resultado na sua mais célebre obra, Terra Brasil de 1998, que se tornou o livro de fotografia mais vendido no Brasil, já em sua 12ª edição, com 125.000 cópias vendidas.

Produziu ainda a capa do livro "Unknown Amazon" para o Museu Britânico em 2001 e fotos para a exposição de mesmo nome. É o primeiro fotógrafo brasileiro a produzir um trabalho inédito para a National Geographic, a edição especial de colecionador "Bichos do Brasil".

Além do livro Terra Brasil de 1998, lançou Pantanal em 2005, Mar de Dentro em 2006, Amazônia em 2013 e Jaguaretê em 2018, e em 2019 editou a obra chamada Brasileiros com sucesso de vendas online. Consagrando a sua longa carreira, em novembro/2022 será lançado mais um livro e a mostra “Araquém Alcantara 50 Anos de Fotografia” a rodar por todo o país.  Entre suas fotos, uma se tornou emblemática, ao mostrar um tamanduá-mirim em posição de súplica e meio à queimada na região amazônica, que se propagou pelo mundo.

Shoji

 

 

sábado, 16 de julho de 2022

IMPRENSA LIVRE SÓLIDA É FUNDAMENTAL PARA A DEMOCRACIA

 Streaming de notícias como alternativa à assinatura digital individual?

O Parlamento australiano aprovou em 25.02.2021 o Código de Negociação Obrigatória para Mídia de Notícias e Plataformas Digitais (News Media Bargaining Code), que exige que as grandes empresas de tecnologia paguem aos meios de comunicação pelo uso do seu conteúdo jornalístico, do qual as plataformas digitais obtêm muitos benefícios diretos e indiretos. Essa lei tem como objetivo fazer com que grandes empresas de tecnologia de informação, como Google e Facebook, negociem algum tipo de remuneração pelo conteúdo jornalístico gerado pelos  meios de comunicação, ajudando assim a manter o jornalismo de interesse público na Austrália.

Essa  legislação australiana que é a primeira do mundo nesse gênero pode servir de modelo para resolver conflitos e manter o equilíbrio entre os meios de comunicação (imprensa profissional), que passam por grandes dificuldades financeiras ao redor do mundo em função da evolução da tecnologia virtual, e as empresas de tecnologia que dominam a internet, captando grande parte da interação com os usuários e consumidores e em consequência as receitas de publicidade digital.

 

a) Austrália vs Facebook e Google. Quem ganhou a ‘guerra’ das notícias? 26 de fev. de 2021 Jornal Económico

b) Lei na Austrália obriga Facebook a pagar por notícias 25 de fev. de 2021 CNN Brasil Business 

 

Importância da imprensa livre para a sustentação da democracia

Nesse sentido, deve se ter em mente que a imprensa livre e atuante é fundamental para o adequado funcionamento da democracia  e da economia de mercado pelo seu papel investigativo e de vigilância das ações dos atores da sociedade, principalmente dos  governos, na defesa em última instância dos direitos e interesses dos cidadãos.

Como exemplo recente, pode-se destacar que a restrição à liberdade de imprensa foi um dos meios utilizados pelo bolivarianismo chavista para a implantação de um regime socialista autoritário na Venezuela, como relata Miguel Henrique Otero, editor e proprietário do maior jornal independente do país, o El Nacional.  

 Dificuldades da mídia impressa brasileira no mundo digital

No caso do Brasil, a eficácia de uma lei similar seria ainda mais importante pois são notórias as dificuldades enfrentadas pela mídia, principalmente daquela impressa representada pelos jornais e diversos periódicos e revistas, em função da evolução da tecnologia digital e do fato da mídia impressa não estar se adaptando bem a esse novo ambiente.  Nesse sentido, por exemplo, as chamadas assinaturas digitais de jornais e revistas não estão tendo capacidade de substituir à altura as tradicionais assinaturas de exemplares e as vendas físicas em bancas e livrarias.

 Seria viável o streaming de notícias opcionalmente à assinatura digital?

O pagamento por parte das plataformas digitais pelo uso do conteúdo jornalístico é muito justo e importante para a sobrevivência dos meios de comunicação, mas outras formas de financiamento devem ser pesquisadas e implementadas, principalmente no sentido de que os usuários, que são os principais beneficiários do acesso às informações, também contribuam para a sustentação da mídia impressa. O atual meio de assinaturas digitais mostra-se de difícil viabilização em vista da existência de um número muito grande de geradores de notícias e informações, de modo que ao usuário revela-se de grande complexidade a  gerência individual de cada assinatura e o encargo de arcar pelo pagamento de cada uma dessas assinaturas.  Nesse sentido, se viável, dever-se-ia usar o mecanismo de streaming, como faz o Netflix com a disponibilização do acervo de filmes ao usuário. Com isso, mediante pagamento de uma mensalidade módica e justa, o usuário poderia ter em único site acesso ao conteúdo dos diversos meios de comunicação, e estes seriam remunerados  proporcionalmente pelo acesso ao seu conteúdo jornalístico, o  que estimularia a continuidade da geração de informes e análises relevantes tanto quantitativa como qualitativamente.  

Shoji

 

 

sábado, 9 de julho de 2022

MICROPLÁSTICO NA ANTÁTICA E NO EVEREST

 Microplástico espalha-se até por locais mais remotos do Mundo   

Uso endêmico de embalagens de plástico de uso único

A criação do plástico e o desenvolvimento de sua produção no início do século 20 revolucionaram todas as áreas da vida humana, seja na indústria, comércio e serviços, além de mudar radicalmente os hábitos de consumo, por ser leve, econômico, resistente e adaptável aos mais diversos usos. Mas os plásticos não trazem apenas benefícios à humanidade. No século 21, o descarte do material virou um problema ambiental grave, em função do elevado volume desse material e pelo fato de ser de difícil decomposição.

Atualmente, o uso do plástico como embalagem e para outros fins está muito difundido no dia a dia dos consumidores, e grande parte após único uso, como ocorre com as sacolas plásticas, os copos e outros utensílios domésticos de plástico.  

Os detritos plásticos são contaminantes complexos e persistentes, sendo quase indestrutíveis, dividindo-se em partes menores, até mesmo em partículas de escala nanométrica, transformando-se em microplásticos, que podem subsistir nos mais diversos meios, corpos e alimentos, inclusive em águas engarrafadas.

O plástico não é inerentemente nocivo. É uma invenção criada pelo homem que gerou benefícios significativos para a sociedade. Mas, a maneira como indústrias, governos e consumidores lidaram com o plástico e a maneira como a sociedade o converteu em uma conveniência descartável de uso único transformou essa inovação em um desastre ambiental mundial.

a) PNUMA Como os microplásticos afetam sua saúde 20 de dez. de 2019 ONU Brasil

b) Microplásticos e a poluição nos oceanos  8 de mar. de 2016 Minuto da Terra

c) Microplásticos estão se acumulando no gelo do Ártico 15 de ago. de 2019 Diario de Pernambuco


A disseminação do microplástico pelas regiões mais remotas do Planeta

Pelo seu tamanho minúsculo os microplásticos podem ser transportados pelo ar e pelas correntes marítimas e disseminados nos mais distantes e nos mais diversos meios ambientais. Assim, desde 2015, microplásticos foram encontrados nos mais longínquos lugares: desde o ponto culminante no Everest até o mais fundo dos oceanos, na Fossa das Marianas, a quase 11 km de profundidade, e também nas regiões mais inóspitas e frias como Ártico e Antártica, como constatado numa  recente pesquisa de doutorado na Nova Zelândia que identificou amostras de microplásticos em flocos de neve que caíram recentemente nos locais mais isolados da Antártica. Ou seja, pela  primeira vez foi detectado microplástico em neve “fresca”, fato que indica que esses resíduos foram deslocados por longa distância pelo ar ou pelas correntes marítimas, o que deixa o mundo em estado de alerta pela  presença de partículas plásticas também nas regiões mais isoladas do planeta.

 

Microplástico afeta o meio ambiente e a saúde humana

Não há ainda conhecimento mais profundo da inalação do microplástico sobre a saúde humana, mas pesquisas recentes sugerem que os microplásticos apresentam diversos riscos para o acometimento de doenças após a inalação, como doenças respiratórias e cardiovasculares, considerando até mesmo baixas concentrações de exposição, e câncer pulmonar para maiores concentrações. Certamente, o microplástico não é benéfico ao meio ambiente e portanto à saúde humana.

Shoji

 

sábado, 2 de julho de 2022

CORÉIA DO SUL ERGUERÁ PRIMEIRA CIDADE FLUTUANTE

 O conceito de cidade flutuante pode ser a solução para a elevação do nível do mar

O recente Relatório do Painel Intergovernamental sobre o Clima (IPCC) da ONU,  divulgada em 09.08.2021, alerta que a Terra está esquentando mais rápido do que era previsto, podendo atingir 1,5º C acima do nível pré-industrial entre 2030 e 2040, ou seja, pelo menos 10 anos antes do esperado. Desde 1850, a temperatura média da Terra aumentou ao menos 1,1º C e mais no mínimo 0,4º C vai agravar os prejuízos ambientais como secas severas, ondas de calor, chuvas torrenciais e consequente enchentes catastróficas, tornados, incêndios florestais, aceleração do derretimento das geleiras e elevação do nível do mar.

A redução sustentada nas emissões do dióxido de carbono (CO2) e outros gases de efeito estufa, no entanto, ainda pode limitar os efeitos catastróficos das mudanças climáticas e do aquecimento global, mas isso dependerá essencialmente do efetivo engajamento dos povos e países, que não pode mais ser postergado pois o tempo para se evitar o desastre de maiores proporções é cada vez mais curto.

Os efeitos do aquecimento global tendem a atingir a praticamente todas as regiões do planeta, embora em grau diferenciado, mas os desastres mais dramáticos e imediatos afetarão as pequenas ilhas do Pacífico pela elevação do nível do mar, de modo que várias delas estão ameaçadas de serem submersas nas próximas décadas.

 

A cidade flutuante da Coreia do Sul no meio do mar 18 de jun. de 2022 Urbana

As cidades flutuantes serão parte da solução para a elevação do nível do mar

Assim, vários países estão planejando projetos no sentido de prevenir os efeitos da elevação do nível do mar, que se espera com o gradual aquecimento global. Entre eles, destaca-se o da Coréia do Sul, que anunciou em 10.12.2021, a construção de uma cidade flutuante no mar, a chamar se Oceanix Busan, perto do litoral de Busan, a 320 km de Seul, a capital do país. O conceito de cidade flutuante é diferente do atual já adotado em  em ilhas artificiais ao longo de litorais de vários países, principalmente naqueles que sofrem da carência de territórios habitáveis como o Japão e os ricos emirados do Oriente Médio. Enquanto as ilhas artificiais estão fixadas no leito submerso dos oceanos, no conceito de cidade flutuante esta flutua de acordo com a movimentação das marés e do nível do mar, de modo que em caso de subida do nível do mar estarão livres de serem submersas.  Enfim, serão capazes de resistir a tempestades e estarão livres de inundações decorrentes de eventual subida do mar que venha a ocorrer nos próximos anos e décadas.

 O projeto pioneiro da Oceanix em Busan

No caso da Oceanix Busan, com início das obras previstas para 2023, as plataformas serão pré-fabricadas, que sobem e descem ao sabor das marés, tendo cada plataforma 4.000 m2 e 7 andares, suficiente para abrigar até 300 pessoas.  As plataformas flutuantes serão interligadas entre si e com o continente por meio de pontes,  podendo formar cidade com até 12.000 pessoas.   A cidade será de uso misto para moradia e trabalho, reunindo todo o tipo de serviço necessário em uma cidade, com áreas dedicadas a compras, alimentação, saúde, educação, lazer, cultura e outros serviços próprios de aglomerações urbanas.    O empreendimento será totalmente sustentável, com placas solares suficientes para gerar energia a ser consumida em sistemas de circuito com desperdício zero. A cidade terá sistema de tratamento de água do mar para o abastecimento da comunidade e tratamento do esgoto, além de fazendas em estufas para a produção de alimentos, incluindo jardins de compostagem, bem como de fazendas marítimas para a criação de pescados e frutos do mar.

 Cidades flutuantes podem ser solução para a subida do nível do mar

Caso o projeto pioneiro do Oceanix Busan venha a ser totalmente viável e exitoso, o conceito de cidade flutuante poderá ser usado em vários locais do Mundo como meio efetivo para o enfrentamento dos problemas que serão decorrentes da elevação do nível do mar.

Shoji