Desde o início de maio/2016 um
grupo de estudantes ocupa a reitoria da Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp), considerada a 2ª melhor universidade brasileira. Para agravar, piquetes promovidos por alunos
dentro de salas de aulas impedem os professores de darem aulas para alunos que
querem ter aulas.
Nos
últimos nos anos tem sido recorrente esse tipo de movimento grevista envolvendo
professores, funcionários e alunos, principalmente nas universidades
públicas.
Além
do enorme prejuízo causado ao cumprimento do calendário curricular, esse tipo
de movimento se exacerba quando envolve a montagem de piquetes dentro de salas
de aulas que impedem professores de darem aulas aos alunos que querem ter
aulas, pois estes não querem ter prejuízos ainda maiores na sua formação
acadêmica.
A
dramaticidade dessa cena se acentua quando os professores que querem dar aulas
argumentam, e, corretamente, que a Unicamp não pertence aos alunos, professores
ou funcionários grevistas, mas sim à sociedade que paga os impostos que
sustentam o funcionamento da universidade.
Enfim,
o movimento grevista de qualquer natureza, e sob qualquer motivação, não pode
prejudicar o objetivo intrínseco de uma universidade que é o centro de
acumulação e difusão de conhecimentos em todos as áreas e de forma
generalizada, principalmente aos seus alunos que dispendem seus esforços no
período mais crucial da sua vida, visando o seu contínuo aperfeiçoamento
educacional e profissional.
E
perde o País por ter prejudicada a formação dos jovens às vésperas de seu
ingresso no mercado de trabalho.
Soji Soja
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