sábado, 9 de julho de 2016

APESAR DA GREVE NA UNICAMP OS ALUNOS QUEREM AULA E O PROFESSOR QUER DAR AULA




Desde o início de maio/2016 um grupo de estudantes ocupa a reitoria da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), considerada a 2ª melhor universidade brasileira.  Para agravar, piquetes promovidos por alunos dentro de salas de aulas impedem os professores de darem aulas para alunos que querem ter aulas.
            Nos últimos nos anos tem sido recorrente esse tipo de movimento grevista envolvendo professores, funcionários e alunos, principalmente nas universidades públicas. 
            Além do enorme prejuízo causado ao cumprimento do calendário curricular, esse tipo de movimento se exacerba quando envolve a montagem de piquetes dentro de salas de aulas que impedem professores de darem aulas aos alunos que querem ter aulas, pois estes não querem ter prejuízos ainda maiores na sua formação acadêmica.
            A dramaticidade dessa cena se acentua quando os professores que querem dar aulas argumentam, e, corretamente, que a Unicamp não pertence aos alunos, professores ou funcionários grevistas, mas sim à sociedade que paga os impostos que sustentam o funcionamento da universidade.
            Enfim, o movimento grevista de qualquer natureza, e sob qualquer motivação, não pode prejudicar o objetivo intrínseco de uma universidade que é o centro de acumulação e difusão de conhecimentos em todos as áreas e de forma generalizada, principalmente aos seus alunos que dispendem seus esforços no período mais crucial da sua vida, visando o seu contínuo aperfeiçoamento educacional e profissional. 
            E perde o País por ter prejudicada a formação dos jovens às vésperas de seu ingresso no mercado de trabalho. 

            
Soji Soja

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