sábado, 4 de fevereiro de 2023

OS ENSINAMENTOS DO HUMILDE BAMBU

 As 7 lições do bambu para a nossa evolução mental e espiritual

Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e perguntou ao vovô porque aquela figueira, árvore imensa e frondosa, que parecia inexpugnável, ao ser exposta ao temporal caiu sob a força do vento e da chuva, enquanto o bambu ao seu lado que parecia tão fraco continuou em pé.

Então, o velho senhor explicou que o bambu permaneceu em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade, para não se quebrar frente à força da natureza. A figueira, ao contrário, enfrentou o vento e não resistiu à sua força. A postura do bambu nos ensina que se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.

 

Ref.: As sete lições do bambu Bambu Nativo fev 2018

As 7 lições do bambu

A primeira lição que o bambu nos ensina, e a mais importante, é cultivar a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daqueles mais experientes que nos ensinam a vencer as intempéries da vida. O egocentrismo faz com que as pessoas se julguem superiores demais para ouvir e aprender com os ensinamentos que a vida nos proporciona.

Segunda lição: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar todos os dias as suas raízes no conhecimento e na prática, respeitando as pessoas com seriedade, ética e honestidade.

Terceira lição: O bambu nunca cresce sozinho mas sim em grupo. Eles estão sempre grudados uns aos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. O bambu cresce como os animais mais frágeis, que vivem em bandos para poder se salvar dos  predadores.

Quarta lição: o bambu nos ensina a não criar galhos. Como a planta vive em comunidade, não é possível criar galhos. Na realidade, perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes às quais damos um valor inestimável. Para evoluir é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.

Quinta lição: o bambu é cheio de “nós” (e não de eu’s). Como ele é oco, se crescesse sem ajuda dos 'nós', seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos e que acabam sendo a força nos momentos difíceis.

Sexta lição: o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para receber inspiração e ensinamentos que nos fazem crescer.

Por fim, a sétima lição que o bambu nos oferece é que ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto, pois essa é a sua meta.

Shoji

 

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