As 7 lições do bambu para a nossa evolução mental e espiritual
Depois de uma grande tempestade,
o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda
e perguntou ao vovô porque aquela figueira, árvore imensa e frondosa, que parecia
inexpugnável, ao ser exposta ao temporal caiu sob a força do vento e da chuva,
enquanto o bambu ao seu lado que parecia tão fraco continuou em pé.
Então, o velho senhor explicou
que o bambu permaneceu em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da
tempestade, para não se quebrar frente à força da natureza. A figueira, ao
contrário, enfrentou o vento e não resistiu à sua força. A postura do bambu nos
ensina que se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o
triunfo da paz em seu coração.
As 7 lições do bambu
A primeira lição que o bambu nos
ensina, e a mais importante, é cultivar a humildade diante dos problemas, das
dificuldades. Eu
não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daqueles mais
experientes que nos ensinam a vencer as intempéries da vida. O egocentrismo faz
com que as pessoas se julguem superiores demais para ouvir e aprender com os
ensinamentos que a vida nos proporciona.
Segunda lição: o bambu cria
raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para
cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar todos os dias as suas raízes no
conhecimento e na prática, respeitando as pessoas com seriedade, ética e honestidade.
Terceira lição: O bambu nunca
cresce sozinho mas sim em grupo. Eles estão sempre grudados uns aos outros,
tanto que de longe parecem com uma árvore. O bambu cresce como os animais mais
frágeis, que vivem em bandos para poder se salvar dos predadores.
Quarta lição: o bambu nos ensina a
não criar galhos. Como a planta vive em comunidade, não é possível criar galhos. Na
realidade, perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas
insignificantes às quais damos um valor inestimável. Para evoluir é preciso
perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.
Quinta lição: o bambu é cheio de
“nós” (e não de eu’s). Como
ele é oco, se crescesse sem ajuda dos 'nós', seria muito fraco. Os nós são os
problemas e as dificuldades que superamos e que acabam sendo a força nos
momentos difíceis.
Sexta lição: o bambu é oco, vazio
de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que
rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa
estar pronto para receber inspiração
e ensinamentos que nos fazem crescer.
Por fim, a sétima lição que o
bambu nos oferece é que ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto,
pois essa é a sua meta.
Shoji
Nenhum comentário:
Postar um comentário