A proibição da
venda de carro a combustão a partir de 2030 na Alemanha abre novas perspectivas
para o controle ambiental até o fim deste século
A Câmara Superior do Governo Federal da Alemanha (Bundesrat)
aprovou uma importante resolução no sentido de proibir a venda de veículos
movidos a combustíveis fósseis (não-renováveis) a partir de 2030 e a circulação
de toda a frota movida por esse tipo de combustível a partir de 2050 na
Alemanha. Essa ousada decisão objetiva
contribuir para a redução de emissão de poluentes determinada pelo Pacto
Mundial sobre o Clima na Conferência de Paris em dezembro/2015, que tem como
meta principal conter o aquecimento global em até 2 graus centígrados até o
final deste século.
Na Alemanha essa medida é uma daquelas relacionadas ao
compromisso alemão de redução da emissão de CO2 em 95% até 2050.
Para ajudar
a viabilizar essa transição, o governo alemão se comprometeu a oferecer
incentivos fiscais e opções financeiras à indústria de carros elétricos. Ou
seja, o governo germânico investirá até
2019 US$ 1,3 bilhão para incentivar o processo
de substituição dos carros à combustão, com subsídios de US$ 4,4 mil para a
compra de um carro elétrico e de US$ 3,3 mil de um híbrido. Também deverá haver subsídios governamentais para o
transporte público, serviços de compartilhamento de carros e para o uso de
bicicletas como meio de transporte cotidiano.
Essa medida se relaciona à estratégia de redução
de emissão de gases estufa adotada pela Comissão da União Europeia em julho de
2016. Assim, além da Alemanha, outros
países já estão adotando ou adotarão em breve diretrizes semelhantes, o que
poderá ampliar o alcance dessa resolução, tendente a arrefecer o volume de
emissão de gases na atmosfera nos próximos anos e décadas, e com isso atenuar a
ameaça da ocorrência de grandes catástrofes ambientais em escala mundial.
Soji Soja
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