sábado, 12 de abril de 2014

12 RAZÕES PARA ELIMINAR A GORJETA E TORNAR A VIAGEM MAIS AGRADÁVEL AO TURISTA SEM PREJUDICAR O PRESTADOR DO SERVIÇO





Como viajante e turista pelo Brasil e ao redor do Mundo sou totalmente favorável à eliminação da gorjeta em qualquer serviço, a qual, em caso de real necessidade ou conveniência, pode ser embutida (incluída) claramente na conta (preço), sem prejuízo ao prestador do serviço, em função das seguintes razões:
RAZÕES PARA ACABAR COM A GORJETA
1) A própria origem do hábito da gorjeta no século XVII está associada ao ato de pagar por serviços prestados informalmente por pessoas não devidamente empregadas à época. Atualmente, esses serviços são prestados por profissionais formalizados e habilitados, com preços e condições que podem ser previa e devidamente qualificados e quantificados.
2) O ato de dar gorjeta varia amplamente conforme as peculiaridades de cada país. No caso dos EUA, onde o hábito está mais arraigado, para cada tipo de serviço e ainda conforme a localidade, os valores e condições variam substancialmente, tornando a sua memorização uma tarefa extremamente difícil ao turista estrangeiro, como mostrado no quadro abaixo;
3) O turista estrangeiro que muitas vezes é a grande fonte de receita para esses prestadores de serviço não deveria ser penalizado ou ser alvo de descontentamento ou até de raiva, caso não seja devidamente recompensado pela gorjeta.
4) Ou seja, é extremamente desagradável e estressante o turista ser alvo até de impropérios dirigidos pelo prestador de serviço, caso não seja devidamente recompensado por gorjeta, e isso pode ocorrer, não pela falta de boa vontade do turista para pagar pelo serviço prestado, mas simplesmente pelo desconhecimento desse hábito em país estrangeiro, ou do valor a ser pago, e até por esquecimento.
5) A obrigatoriedade do pagamento da gorjeta torna a viagem ao turista muito mais preocupante e estressante, pois a cada momento deve estar atento sobre o que deve ser remunerado por gorjeta e em que valor.
6) A prática do pagamento da gorjeta obriga o turista a sempre carregar dinheiro manual e fracionado, afinal é deselegante entregar uma cédula de valor alto e esperar pelo troco.
7) Esse incomodo se acentua atualmente com a facilidade de pagamento por meios eletrônicos, como cartões de crédito ou de débito, ou até por meios móveis (celular ou smartphone), que dispensam o uso de moeda manual.
8) O pagamento da gorjeta nem sempre remunera de forma justa a pessoa que realmente prestou o serviço. Por exemplo, no caso de arrumadeira do hotel, ao se deixar o dinheiro com envelope na cama, ele pode ser pego depois por pessoa que nem prestou o serviço.
9) Mais ainda, o pagamento da gorjeta pode excluir aqueles que realmente merecem ser remunerados. Em um restaurante, por exemplo, os garçons podem receber mas são excluídos os demais profissionais que trabalham na parte mais importante que é o preparo da comida (pessoal da cozinha). No hotel, a arrumadeira e o bellboy (carregador) podem receber, mas os demais são excluídos.
10) Existem formas mais justas de remunerar o serviço. Por exemplo, no restaurante, na conta a ser paga pode ser incluído um percentual, usualmente de 10%, o qual remunera não somente o garçom mas toda a equipe, principalmente da cozinha que é o núcleo central do empreendimento, pois dele depende a qualidade da comida. No hotel, pode ser adotado procedimento semelhante, com a finalidade de remunerar todos os profissionais e não somente a arrumadeira e o bellboy. No caso do táxi, na tarifa deve ser acrescido o valor correspondente à gorjeta.
11) Existem exemplos no Mundo em que não se cobram gorjeta, como é o caso do Japão, onde visitei por 3 vezes, e em nenhum momento paguei gorjeta, e não é por isso que a prestação de serviço foi precária. Ao contrário, naquele país predomina a cultura de que o serviço deve ser bem prestado ao cliente em qualquer circunstância, devendo a remuneração estar toda embutida no preço, sem a exigência de pagamento adicional por meio de gorjeta. Tive experiência semelhante em 2013 em viagem à Europa Oriental, onde não fui obrigado a pagar qualquer gorjeta, principalmente em restaurantes, se4m prejuízo à qualidade do serviço prestado.
12) Ao final de tudo isso, nada impede que o cliente ou o turista pague a gorjeta, desde que deseje remunerar, de forma totalmente voluntário, um serviço prestado de forma muito especial!
  POR ESSAS RAZÕES, FIM À GORJETA PARA TORNAR A VIDA DO TURISTA MAIS AGRADÁVEL, DEVENDO TODO O CUSTO DO SERVIÇO SER EMBUTIDO NO PREÇO!
Soji Soja



















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