sábado, 18 de abril de 2020

USO DE SACOLAS PLÁSTICAS NO RJ É REDUZIDO EM 39% EM 4 MESES EM 2019

Em 2050 os oceanos podem ter mais lixo plástico do que pescado 


REF.: Canal oficial da TV Brasil, a sua emissora de TV pública.
Assista também pela Web TV: http://tvbrasil.ebc.com.br/webtv



É auspiciosa a notícia de que o uso de sacolas plásticas nos supermercados do estado do Rio de Janeiro (RJ) reduziu-se em 39%, segundo a Associação de Supermercados do Estado do RJ, nos 4 meses após a aprovação da Lei nº 8.473, de 15.06.2019, que vedou a distribuição gratuita ou não de sacolas plásticas convencionais ou seja aquelas descartáveis, de alto impacto ambiental, compostos por polietilenos, polipropilenos e/ou similares. 
A mesma lei admite a distribuição de sacolas não-convencionais, com 51% de material de fontes renováveis devendo o percentual restante ser preferencialmente de material reciclado, mediante cobrança de preço máximo equivalente ao seu custo de produção, incluídos impostos. 

SITUAÇÃO VEXATÓRIA NO DISTRITO FEDERAL
A situação no DF, entretanto, é bastante diferente da dos Estados do RJ e SP, pois a vedação à distribuição gratuita de sacolas plásticas nos supermercados já foi tentada pelo menos por 3 leis, com resultado nulo. Inicialmente, a Lei do DF nº 4.218, de 08.10.2008, ou seja há quase 12 anos, vedou o uso de embalagens plásticas para entrega aos clientes de gêneros alimentícios pelos estabelecimentos comerciais e industriais do DF, com a fixação do prazo de 3 anos para a adequação à Lei pelos citados estabelecimentos comerciais e industriais.
Esse dispositivo legal foi ratificado pela Lei nº 4.765, de 22.02.2012, que determinou a substituição de embalagens do tipo sacola plástica e sacos plásticos pelos estabelecimentos comerciais e industriais e da administração pública direta e indireta no prazo de 1 ano.
Finalmente, a Lei do DF nº 6.322, de 10.07.2019, vedou a distribuição gratuita ou venda de sacolas plásticas no prazo de até 12 meses, confeccionadas à base de polietileno, propileno, polipropileno ou matérias-primas equivalentes, nos estabelecimentos comerciais do DF, devendo estes estimular o uso de sacolas reutilizáveis, assim consideradas aquelas que sejam confeccionadas com material resistente e que permitam o seu uso por várias vezes, admitindo-se a distribuição ou venda de sacolas do tipo biodegradável ou biocompostável. 

             Constata-se assim que, passados quase 12 anos do advento da Lei nº 4.218/2008,   praticamente nenhuma ação  efetiva foi tomada até agora no comércio  varejista do DF, haja vista que a maioria dos clientes continuam esbanjando no uso das sacolas plásticas que causam sério impacto ambiental, que, comumente, são jogadas nas vias e espaços públicos, e principalmente são acumuladas nos lixões ou muitas vezes acabam chegando aos cursos de águas e oceanos e aos pontos mais longínquos do planeta. A situação é tão grave que estudo, divulgado no Fórum Econômico Mundial de Davos em 2016, prevê que em 2050 os oceanos tenham mais lixo plástico do que pescados.
Shoji



sábado, 11 de abril de 2020

ALEGRIA DE VIDA: CORRER, CORRER, CORRER


Nativa mexicana destaca-se correndo e vencendo longas corridas vestindo saia tradicional e calçando sandálias    



Ref.01 Netflix LatinoaméricaLorena Ramírez de la comunidad rarámuri de México lleva una vida tradicional... excepto cuando se pone sus sandalias para competir en un ultra maratón.SUSCRÍBETE: https://bit.ly/2W85El8
Ref.02 mexicopuntocomLa corredora rarámuri Lorena Ramírez gana tercer lugar en la carrera de 102 kilómetros en un ultramaratón en España. ¡Orgullo mexicano!https://bit.ly/2l0qD8W

Em 29.04.2017, ao final da ultramaratona de 50 km Ultra Trail Cerro Rojo, em Puebla, no México, o público viu chegar em primeiro lugar, após 7 horas e 20 minutos de corrida,  a jovem, então com 22 anos, Maria Lorena Ramírez, sem nenhum gel, nem barras para a energia, nem óculos, sem colete de hidratação, sem calçar tênis, sem lycras e mangas de compressão, ou seja, sem os gadgets típicos dos corredores de ponta, mas vestindo uma longa saia tradicional, portando uma garrafinha de água, seu boné e um paliacate (lenço) no pescoço e calçando huaraches, sandálias com sola de pneu, típicas do seu povo, a comunidade nativa tarahumara ou rarámuri, que habita a região montanhosa do estado  de  Chihuahua, no México.
Em maio do mesmo ano de 2017, Lorena ganhou a Ultra Maratón de los Cañones de 100 km em Guachochi, Chihuahua, com o tempo de 12 horas e 44 minutos. Seu pai, Santiago Ramirez, também é corredor, tendo vencido a Ultramaratona Guachochi 3 vezes, bem como o seu irmão, Mario, que também compete em corridas de longa distância, e ainda tem uma outra irmã corredora.
Lorena não tem treinamento formal, pois no dia a dia dedica-se a cuidar do  gado da família (vacas e cabras), caminhando entre 10 a 15 km por dia nessa tarefa. Para se manter hidratados, os corredores tarahumara ou rarámuri consomem pinole, um pó de milho com água que faz parte da sua dieta básica. Por natureza, os rarámuri são os melhores corredores do México, e sua resistência física está gravada no próprio nome rarámuri, que significa “pés ligeiros” ou “corredores a pé”.
Ao contrário de seus irmãos homens, Lorena nunca foi à escola, de modo que não consegue falar o idioma dos chabochis (mestiços), ou seja o espanhol. Assim, quando supera a sua extrema timidez, se expressa em rarámuri, sua língua materna. 
Correndo pelas montanhas e rios, calçando sandálias e vestindo com orgulho suas roupas tradicionais, Lorena ensina a todos a nunca desistir e pretende continuar correndo enquanto tiver forças para isso. É um verdadeiro exemplo de vida!
 Shoji


sábado, 28 de março de 2020

SINAGOGA ABRE SUAS PORTAS PARA TODAS AS RELIGIÕES


Sinagoga Sem Fronteiras em SP acolhe ao diálogo com pessoas de outras religiões    





Inauguração Sinagoga Sem Fronteiras | 04/09/18
No último dia 26, a equipe do Mosaico foi conferir a inauguração da Sinagoga Sem Fronteiras aqui na capital, sob comando do Rabino Ventura!
Mosaico na TV:
Terça e quarta às 21h
Canal 9 net | 186 vivo | 8 vivo fibra
Assista online às 21h: tvaberta.tv.br/ao-vivo
Créditos:
Câmera: Edson Folco



O povo judeu, por causa da sua religião, tem sofrido perseguições ao longo da história em vários locais ao redor do mundo, principalmente desde a consolidação e o crescimento do cristianismo. Depois de sofrer a maior catástrofe humana, chamada de Holocausto, durante a 2ª Guerra Mundial, o povo judeu finalmente reencontrou a sua própria pátria, com a fundação de Israel, em 1948, sob a aprovação da Organização das Nações Unidas ( ONU).
Apesar do reconhecimento mundial e sem que haja qualquer justificativa plausível, o sentimento antissemita ainda se manifesta esporadicamente em alguns lugares do mundo, demonstrando que a humanidade ainda não alcançou o pleno entendimento entre as pessoas, sem preconceito de qualquer ordem, seja religiosa, racial, política, etc.
Por isso, é muito gratificante ver a Sinagoga Sem Fronteiras de SP abrir suas portas não somente aos seus adeptos mas também ao diálogo com qualquer pessoa sem distinção da sua orientação religiosa.     Shoji


sábado, 21 de março de 2020

MARAVILHA, PISCINA PÚBLICA NO MEIO DA CIDADE!


Água e instalações limpas para acesso gratuito em pleno centro de uma grande cidade australiana!   





Em pleno centro de Brisbane, a terceira maior cidade de Austrália, em local chamado Southbank, há uma extensa área com piscinas públicas gratuitas, cercadas de praias artificiais de areia branca, as quais são providas de vestiários, com chuveiros, disponíveis e limpos, para acesso a todos.
  Ou seja, qualquer pessoa, inclusive os inúmeros turistas, que esteja visitando o local, pode vestir a roupa de banho e desfrutar das piscinas, com água limpa, vigiadas por equipes de salvamento, e depois tomar banho e trocar pelas roupas de passeio para voltar às suas atividades rotineiras. Isso é possível principalmente porque os usuários se comportam civilizadamente com respeito ao próximo e ao patrimônio público.
  E é muito surpreendente, pois em qualquer lugar do mundo, para desfrutar de água e banheiro  limpos de uma piscina, normalmente é necessário ser sócio de um clube, ou pagar o ingresso em uma academia ou centro de esportes ou ser hóspede de um hotel ou morador de condomínio fechado de alto nível.  
Em vários locais, inclusive no Brasil, seria muito difícil imaginar uma piscina pública gratuita como no centro de Brisbane, pois suas instalações provavelmente seriam deterioradas ou até vandalizadas em pouco tempo.     
Soji Soja