Hamas continuará com ataques cada vez mais devastadores enquanto não for expulso de Gaza
Massacre do Hamas contra civis israelenses
Em 07.10.2023, o grupo terrorista Hamas rompeu a fronteira
da Faixa de Gaza e realizou um ataque devastador contra as populações civis
residentes israelense nessa região, causando ao menos 1.200 mortes, incluindo
240 jovens de vários países que participavam de um festival de música eletrônica
(rave), muitas das quais com requinte de crueldade, sequestrando também ao
menos 240 pessoas, incluindo mulheres, idosos, crianças e bebês. Simultaneamente,
2,5 mil a 5 mil foguetes foram disparados pelo Hamas contra Israel atingindo
não somente localidades próximas de Gaza, mas até outras mais distantes como Tel
Aviv. Em função do ataque inusitado de foguetes, nunca antes realizado, o sistema
de defesa antimíssil chamado Domo de Ferro, que abate os mísseis lançados
contra Israel antes de atingir o seu alvo, não foi capaz de derrubar todos
esses artefatos, de modo que vários deles atingiram cidades israelenses,
causando sérios danos e pânico entre a população civil.
a) Mosab Yousef: “Meu pai é responsável por
uma organização terrorista" Jovem Pan News 28-11-23
b) "Se Israel falhar em Gaza, seremos os
próximos”, diz o Filho do Hamas O Antagonista 23-11-23
Palestinos devem se libertar do Hamas
Esse ataque que pode ser considerado o mais devastador
perpetrado no território israelense por um grupo terrorista, causou imediata reação
do governo e povo israelenses (considerando-se que Israel não é composto somente
de judeus, mas também por muçulmanos, cristãos e de outras religiões), fortalecendo
o sentimento da necessidade de eliminar o Hamas da Faixa de Gaza, para acabar
de uma vez por todas com os ataques que esse grupo realiza contra Israel desde
que o mesmo assumiu o poder em Gaza em 2006, inclusive com o lançamento
sistemático de foguetes contra a população civil israelense.
A necessidade de expulsar o Hamas da Faixa de Gaza e
assim libertar os palestinos do jugo desse grupo terrorista é defendida
enfaticamente por Mosab Hassan Yousef, mais conhecido como o Filho do Hamas, e
autor de célebre livro com esse mesmo título, “O Filho do Hamas”. Segundo Yousef, enquanto
continuar no poder em Gaza, Hamas continuará com o seu propósito de aniquilar Israel,
usando armas cada vez mais poderosas, até nucleares caso venha a ter posse desse
tipo de armamento.
Desde a infância, Mosab Hassan
Yousef, nascido em 1978 na Cisjordânia, viveu nos bastidores do grupo
fundamentalista islâmico Hamas e testemunhou as manobras políticas e militares
que contribuíram para acirrar a sangrenta disputa nos territórios ocupados pelo
Israel na antiga Palestina. Por ser o filho mais velho do xeique Hassan Yousef,
um dos fundadores do Hamas, todos acreditavam que Mosab seguiria os passos do
pai.
Ao ser preso, ele ficou chocado
ao ver que presos palestinos mais fracos eram torturados e até mortos por outros
mais fortes. Submetido a rigorosas
sessões de interrogatório, ele recebeu e aceitou a proposta do Shin Bet, o
serviço de inteligência interno de Israel, de obtenção da liberdade em troca da
colaboração para identificar os líderes do Hamas responsáveis por ataques
terroristas. Essa decisão foi muito traumática na sua vida, pelo fato de poder
ser caracterizada como traição à sua religião e aos interesses de seu
povo.
Apesar dessa terrível
contradição, Mosab resolveu colaborar com o Shin Bet, o que o induziu a levar
uma vida dupla durante 10 anos, período em que frequentemente fez escolhas
arriscadas, motivado, entretanto, pelo seu desejo de conter a violência do
Hamas, uma das organizações terroristas mais perigosas do mundo.
Essa decisão teve suporte também
na profunda transformação pessoal tida pelo Mosab, que lhe permitiu desfrutar
uma jornada de redescoberta espiritual, que culminou na sua conversão ao
cristianismo e na crença de que “tolerar e perdoar seus inimigos” é o único
caminho para a paz duradoura no Oriente Médio.
Ao contar a sua história no
livro “Filho do Hamas”, Mosab teve o objetivo de mostrar ao seu povo, os
palestinos seguidores do Islã, que têm sido usados por regimes corruptos há
centenas de anos, e que a verdade pode libertá-los. Ou seja, não adianta apenas culpar Israel e o
Ocidente por todas as desgraças e dificuldades enfrentadas pelos palestinos, se
eles mesmos não tomarem a firme resolução para definir o melhor caminho para a
redenção do seu povo.
Cingapura como exemplo de uma nação exitosa
em um território pequeno
A Faixa de Gaza é um território
pequeno, mas pode ser berço para a construção de uma nação pacífica e próspera,
como mostra a trajetória seguida por Cingapura, que com território pouco maior,
desde a sua independência em 1965 se transformou em um país desenvolvido, em
termos tecnológicos, econômicos, sociais e de convívio harmonioso entre diferentes
povos e religiões.
Shoji
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