quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

ANIMAIS QUASE HUMANOS

 Alguns mamíferos comunicam-se quase como humanos

Pesquisas científicas recentes revelam que a comunicação social entre mamíferos como elefantes, macacos e golfinhos assemelham-se a dos humanos, ou seja, compartilham traços de interação social antes vistos como exclusivos dos seres humanos.

As habilidades desses mamíferos envolvem:

Interação: (1) uso de vocalizações específicas; (2) sinais visuais para contatos;

Reconhecimento: (1) capacidade de identificar e se dirigir a determinados indivíduos; (2) uso de “nomes” (apelidos) ou rótulos vocais;

Aprendizado: (1) incorporação de rótulos vocais entre não relacionados; (2) transmissão de informações entre pares;

Cognição: (1) mecanismos de comunicação complexos; (2) adaptações evolutivas em ambientes sociais.

Ref.: Quais são os traços ‘quase humanos’ de golfinhos, elefantes e macacos? | VEJA Explica VEJA+ out 24

 Golfinhos

Os golfinhos que deslumbram o mundo com suas acrobacias e respostas aos chamados humanos mostram que apresentam habilidades antes considerados exclusivos dos humanos, na medida que os golfinhos nariz-de-garrafa são capazes de sorrir. Esses cetáceos abrem a boca de uma maneira semelhante ao riso durante interações lúdicas e prazerosas. O gesto surge justamente em contextos sociais, especialmente quando há contato visual entre os pares. O fenômeno visto entre os golfinhos, conhecido como mimetismo facial, é documentado em mamíferos terrestres, mas era desconhecido entre cetáceos. Essa espécie desenvolveu sistemas vocais complexos, utilizando assobios agudos para interagir. Tamanha habilidade provavelmente evoluiu devido à sobrevivência em águas turvas, onde a visibilidade baixa forçou-os a depender da audição. Em águas claras, quando estão mais próximos entre os pares, eles priorizam as expressões faciais. Por meio de uma mistura de assobios e sinais visuais os golfinhos conseguem cooperar e alcançar seus objetivos.

 Elefantes

Os elefantes surpreendem com um comportamento que se julgava humano: o uso de apelidos. Ao contrário de papagaios e golfinhos, que tendem a repetir sons para se referir a outros indivíduos, os elefantes se valem de construções sonoras mais abstratas, que correspondem a nossos apelidos.

 Macacos saguis

Os saguis desenvolvem vocalização específicas para conversar em grupo. Os sons emitidos não são usados apenas para localização, mas para a interação direta, de forma semelhante aos humanos. Os saguis aprenderam a recorrer a rótulos vocais muito parecidos para diferentes indivíduos, indicando uma capacidade de adaptação num ambiente com visibilidade reduzida, a densa floresta tropical.

 Necessidade da preservação das vidas animal e vegetal em todas as dimensões

A constatação da alta capacidade de comunicação e interação entre os mamíferos, de forma muito semelhante ao dos humanos, reforça ainda mais a necessidade de maior respeito e cuidado no relacionamento humano com esses entes que coabitam o mesmo espaço terrestre, ou seja, os animas devem ser tratados como irmãos e não como seres inferiores e até desprezíveis.

Com as mudanças climáticas e a perda de áreas e habitats naturais prejudicando as condições de sobrevivência das espécies animais, fica evidente a atuação premente de todos na condução de esforços proativos, colaborativos e inovadores para salvar e preservar a vida selvagem em todas as partes do mundo.

Shoji

Nenhum comentário:

Postar um comentário