sábado, 28 de setembro de 2013

DEVE SE PRATICAR O BEM SEMPRE …



Em Chichibu, na província de Saitama, no Japão, há uma loja de departamentos chamada Yao.
Essa loja era um armazém de arroz no período Edo que distribuía arroz em épocas de crise e fome generalizada. Em 1884 houve um incidente chamado Chichibu Jiken, em que mais de 10 000 agricultores se revoltaram contra os agiotas e os donos de armazéns de arroz. Nesse incidente, apenas a loja Yao foi poupada.
É um exemplo da prática de virtudes por gerações que resultou em benefício aos seus descendentes. Ou seja, a prática da virtude leva ao acúmulo de crédito moral, que ajuda a superar as crises.
FICA PARA PENSAR: DEVE SE PRATICAR O BEM SEMPE, MAS SEM ESPERAR NADA EM TROCA, OU SEJA, PRATICAR O BEM PELO BEM
Soji


VOCÊ PARECE UM ANIMAL!!!



É muito comum ouvirmos expressões do tipo:

Você parece animal! Ele é tão agressivo com um animal selvagem!
Ele é sanguinário como animal! Você é traiçoeiro como um animal! Vá para aquele lugar ó animal!
Todas elas tem em comum desqualificar uma outra pessoa, comparando com um animal, principalmente no aspecto da agressividade e brutalidade.
Na realidade, tudo isso é muito injusto com os nossos co-irmãos animais, que na realidade tanto propiciam benefícios à humanidade, mas são pouco reconhecidos e, ao contrário, são até desprezados e relegados ao abandono.
A principal característica de tudo isso é associar a agressividade e violência como uma coisa inata a um animal. Nada mais injusto pois o animal nunca ataca um ser humano por pura maldade como acontece comumente com o ser humano.
Ao contrário, o animal só uso a força bruta, essencialmente, para conseguir o alimento para a sua sobrevivência ou quando se sente acuado ou para se defender ou a seus filhotes ou companheiros.
Mesmo a cobra que é vista como um ser traiçoeiro e repugnante, na realidade, só ataca quando se sente ameaçada. Por exemplo, aquela galinha caipira que tenta dar bicada só faz isso porque essa pessoa aproximou-se demais de seus filhotes
Na realidade, os animais fazem parte deste conjunto natural maravilhoso que é o Planeta Terra. Portanto, devemos respeitar como nossos co-irmãos, e principalmente sentir empatia por eles, ou se colocar no lugar deles. Nesse sentido, eles tem muito a nos ensinar.
ASSIM, DE IMEDIATO A PRIMEIRA COISA QUE DEVEMOSO FAZER É DEIXAR DE FALAR PALAVRAS COMO “VOCÊ É RUIM COMO ANIMAL!”
Soji









sábado, 7 de setembro de 2013

HISTÓRIA DO CAVALO DE SAIO (“SAIO NO MONOGATARI”)



Saio era uma pessoa ilustre na Antiga China e criava um cavalo. Um dia o cavalo desapareceu e o empregado, desesperado, veio relatar o ocorrido. O Sr. Saio demonstrava tranquilidade. Um ano depois o cavalo voltou, com um filhote. O empregado mostrava-se entusiasmado, achando inclusive que o patrão tinha razão ao não sentir tristeza um ano atrás, mas novamente o Sr. Saio manteve a tranquilidade, aparentemente sem demonstrar satisfação. À medida que o cavalinho crescia, o filho do Saio começou a cavalgá-lo. Um dia o menino cai e machuca-se gravemente, tornando-se um deficiente fisico. O Sr. Saio não demonstrava desespero e somente murmurava “E ... é ou humm.... humm” ( em japonês, “sooka, sooka”). Um dia, os rapazes da região foram convocados para a guerra, mas não o filho do Saio por causa do seu defeito fisico. Todos os rapazes acabaram morrendo para o desespero dos familiares.
Moral da história: Nada deve ser interpretado previamente como bom ou mal. Tudo que acontece são coisas da vida e devem ser encaradas naturalmente, com equilíbrio, porque, na realidade, o que aconteceu não pode ser revertido, isto é, o que aconteceu a um segundo atrás já é passado, que não tem volta. Cabe a cada um aceitar o fato e tentar resolver os efeitos da melhor maneira, com tranquilidade e equilíbrio.
Soji